Gostaria primeiramente de me apresentar e falar da emoção de poder colaborar com esse novo projeto dispondo deste espaço para escrever sobre um dos meus assuntos preferidos: o cavalo. Me chamo Elisangela Huberty, tenho 42 anos e desde minhas origens tive contato com o campo e descobri o encantador mundo dos cavalos, considero que eles que são os “encantadores de homens” e não o inverso. Embora tenha partido para o mundo das ciências exatas ao cursar e me especializar na área de Engenharia civil, procurei manter vivo esse amor e dentro do possível mantendo o contato com algo que possibilitasse interação com o cavalo, portanto gostaria de esclarecer que minha contribuição através dessa coluna é para falar sob a ótica de uma apreciadora e entusiasta de tudo que envolve o mundo do cavalo, espero que seja uma experiência boa para nós dois: eu e você, querido leitor.
Universo equestre: escolha do nome Sendo o intuito da coluna abordar temas gerais que envolvem esse amplo universo, priorizando assuntos atuais e levando informações sobre eventos e acontecimentos aos nossos leitores, nada mais apropriado que tratá-lo com a real dimensão, por isso ao levarmos em conta tudo que envolve o cavalo, a escolha do nome da coluna surgiu de maneira natural, pois resume a dimensão dos assuntos que temos para livre escolha e remete apropriadamente à grandeza que o assunto possui.
Uso do cavalo
Escolhi como nossa primeira interação um resumo de algumas atividades possíveis de serem desenvolvidas e praticadas em parceria com os cavalos. Podemos citar desde esportes de alta performance até um simples e esporádico passeio de lazer, passando inclusive por atividades para tratamento de deficiências genéticas e/ou sequelas de doenças ou acidentes onde o cavalo dá sua contribuição através de sua força e vitalidade, auxiliando no desenvolvimento e recuperação de movimentos e do equilíbrio. No mundo das competições equestres de alta performance podemos destacar as modalidades olímpicas como o salto, adestramento (única modalidade representante do hipismo nos jogos paraolímpicos), concurso completo de equitação, e as modalidades não olímpicas, no entanto, não menos exigentes como rédeas, working cow horse, team penning, enduro, pólo, atrelagem, apartação, maneabilidade e velocidade, corridas, vaquejada, laço, conformação, sendo que algumas provas são restritas a raças específicas como por exemplo a prova do freio de ouro, que não é considerada uma modalidade esportiva, mas uma ferramenta de seleção genética, mas que possui todas as características de uma competição, temos ainda provas de doma, paleteada, ranch sorting e somado a tudo isso temos a participação do cavalo no serviço em propriedades rurais para a lida com o gado, desfiles temáticos que resgatam e relembram quando eram um dos poucos meios de transporte disponíveis para o vencimento de grandes distancias e desbravamento de fronteiras. Nas próximas semanas iremos detalhar cada atividade individualmente, falando sobre regulamentos, avaliações e desempenhos.
Sugestões de assuntos e/ou dúvidas entrarem contato, estarei inteiramente à disposição.
Boa leitura e uma ótima semana a todos.
lisa_huberty@hotmail.com